LOCAL: Oliveira do Conde
A igreja Matriz de Oliveira do Conde, também conhecida por igreja de São Pedro, é um dos edifícios religiosos mais importantes do concelho.
A fachada principal é antecedida por uma escadaria de um só lanço, com um patamar largo, nesse patamar existe um túmulo com a heráldica de família Soares de Albergaria. Ao nível da mesma, sobressai a elegância das formas da torre sineira, com o seu relógio ao centro e as suas quatro ventanas, onde os sinos se fazem ecoar pela localidade, terminando a mesma, com remate de pináculos e cruz latina.
A igreja apresenta uma nave de perfil retangular, transepto com abertura para as capelas laterais e um arco tardo-gótico decorado com rosas simétricas esterilizadas que antecede a Capela-mor.
A construção original (século XII) sofreu profundas transformações, em particular nos séculos XVIII e XIX. Da edificação medieval sobrevive a capela-mor, de cobertura em abóbada nervurada gótica, a que se acede através de um arco, gótico-manuelino, decorado com florões. Essa capela acolhe o notável túmulo do cavaleiro Fernão Gomes de Góis (Camareiro mor de D. João I e membro do Conselho do Rei João Afonso, armado cavaleiro em Ceuta), datado de 1440 (classificado como Monumento Nacional desde 1910).
O retábulo principal, em talha dourada, data de 1745 e integra, num nicho lateral, uma imagem de S. Pedro (orago da freguesia), em pedra de Ançã policromada, atribuída a Diogo Pires-o-Velho. No corpo da igreja abrem-se duas capelas, uma das quais dedicada a Nossa Senhora do Rosário e, a outra, ao Santo Cristo, integrando um retábulo setecentista entalhado por Francisco de Almeida.
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LOCAL: Oliveira do Conde
Integrada num solar do século XVII, classificado como imóvel de interesse público.
A capela é dos mais belos exemplos de edifícios religiosos da arquitetura seiscentista do concelho.
É propriedade da família Soares de Albergaria, a sua fachada apresenta uma arquitetura tipicamente maneirista, salientando-se o seu portal ornamentado e rematado por um friso emoldurado que serve de mísula ao nicho da padroeira.
No frontispício sobressaem dois pináculos piramidais e no topo a característica cruz latina.
A capela está associada à tradição da Procissão de Sexta-feira Santa, no interior desta encontra-se a imagem de Nossa Senhora vestida de luto que segue atrás do seu filho (Cristo Morto).
Sobre o portal da capela pode ler-se a seguinte inscrição: "ESTA CAPELA DE NOSSA SENHORA DOS REMÉDIOS MANDOU FAZER O CAPITÃO MOR PEDRO SOARES DE ALBERGARIA - 1666".
LOCAL: Solar do Visconde - Oliveira do Conde
Integrada na Casa grande ou Solar do Visconde, classificado como imóvel de interesse público.
A capela é um dos mais belos exemplos da arquitetura rocaille do concelho. Sobressai o seu imponente portal, ricamente ornamentado por pilares e lintel emoldurado, rematado por arco conopial interrompido, composto por volutas, bem como um óculo em quadrifólio encimado por concha estilizada. Acima do nível do telhado salienta-se dois pináculos assentes sobre pilastras laterais e uma base com cruz latinas, cujo os símbolos estabelecem ligação entre o mundo terreno e o divino. No seu interior, encontra-se o esquife de Nosso Senhor Morto.
Esta capela associa-se nas Sextas-feiras Santas, a festas religiosas locais.
LOCAL: Café Flor do Mondego - Oliveira do Conde
Estes vestígios do passado encontram-se dentro do Café Flôr do Mondego, localizado junto da rua principal e da Rua Nossa Senhora da Conceição. Aqui pode ser visto embutido numa dos suas paredes, dois blocos graníticos epigrafados em Latim, bem como a figura de um cálice, no piso superior.
As pedras epigrafadas constituem fragmentos de frases litúrgicas relacionadas com o culto a São João Baptista.
As inscrições na 1ª Epigrafe, "ASPICT BAPTISTAM PVEM/ HAEC LICET IMMENS", traduzida para português: Baptista olha para este menino a quem é permitido o imenso (...). Na 2ª Epigrafe, "TVS VIX CAPIT ORBIS/ CONTINET ARCTA DOMVS", traduzida para português: Uma estreita casa contém o imenso Mundo (...).
LOCAL: Fundação José Nunes Martins
A capela está integrada no edifício da Fundação José Nunes Martins Este edifício foi inaugurado em 1958 sob o projeto do arquiteto Carlos Ramos.
No interior da capela pode-se admirar vários painéis pictóricos, datados dos anos 50, caracterizados por um conjunto de cores e luminosidade impressionantes.
Estes painéis são da autoria de Jorge Pinheiro, uma personalidade sem paralelo na arte portuguesa contemporânea. Um desse painéis encontra-se localizado do lado esquerdo da capela, mede cerca de 4 m de comprimento, no cimo está um listão estilizado com as palavras "gratia plena". Ao centro evidencia-se a recriação cénica do Milagres de Fátima com os três Pastorinhos ajoelhados, com as figuras em cima angélicas de S. Miguel e S. Gabriel, que seguram a coroa de Nossa Senhora e uma pomba.
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