Rota do Mondego

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O maior rio integralmente português nasce a cerca de 1525 m de altitude, nas proximidades do Vale de Rossim, na Serra da Estrela. No seu percurso de 258 km até ao Atlântico, atravessa grande diversidade de habitats e ecossistemas, que se foram transformando e adaptando à ação humana, constituindo nesta etapa da GR48 fronteira natural entre os territórios do distrito de Viseu e de Coimbra.

Na orla do Mondego, apesar das recentes catástrofes causadas pelos incêndios florestais, a fauna e flora restabelece-se, pouco a pouco. Entre a vegetação autóctone observa-se o medronheiro (Arbutus unedo), a esteva (Cistus sp.), a giesta-branca (Cytisus multiflorus), o tojo (Ulex minor), as urzes (Erica SP. ) e o rosmaninho (Lavandu/a pedunculata subsp. pedunculata). A floresta é dominada pelo pinheiro-bravo (Pinus pinaster) e nas galerias ripícolas, junto à água, ocorre com frequência o amieiro (Ainus glutinosa) e o choupo-negro (Populus nigra).


DISTÂNCIA: 6,1 Km;
DURAÇÃO: 2h;
TIPO DE PERCURSO: Linear;
DESNÍVEL ACUMULADO: +288m/ -301m
NÍVEL DE DIFICULDADE: Médio.


DESCRIÇÃO DO PERCURSO:
O percurso parte de uma bela ponte em granito sobre o Mondego, conhecida localmente como ponte da Atalhada, no meio da qual se podem contemplar belas perspetivas para o rio , em área com frondosa galeria ripícola, variante GR48-1 (existe outras variantes, a GR48 e GR48-2 que pertencem já ao concelho de Carregal do Sal), subindo o Mondego cerca de 6 km até encontrar um belo açude, em área mais aberta, repleta de grandes lajes graníticas, algumas das quais com marmitas de gigante. No mesmo lugar, podem observar-se as antigas Azenhas do Canal.

O percurso pode ser efetuado em qualquer época do ano, tendo os seus utilizadores que tomar algumas precauções face às elevadas temperaturas que se podem fazer sentir durante o Verão. Durante os períodos de maior precipitação recomenda-se algum cuidado na travessia de alguns troços alagadiços e das passagens sobre cursos de água.


A FAUNA DO MONDEGO:
Nas encostas do vale do Mondego ocorrem algumas espécies que habitam entre o Mondego humanizado e o Mondego selvagem, nas zonas de leito. Entre elas o javali (Sus scrofa), o coelho-bravo (Oryctolagus cuniculus), a gineta (Genetta genetta), a lebre (Lepus granatensis), a raposa (Vulpes vulpes)e o toirão (Mustela putorius). Já nas águas, subsistem alguns peixes como o barbo (Barbus bocagei), a enguia (Anguilla anguilla), o bordalo (Squalius alburnoides) e a boga (Chondrostoma polylepis), bem como a esquiva lontra (Lutra lutra).

INÍCIO: Ponte de granito sobre o Mondego (EN230)
GPS: 40º25'33.82"N; 7º 56'16.36" W

Contatos úteis: GNR: (+351) 232968134// Bombeiros: (+351)232968250 // Posto de Turismo: (+351)232960404